Estado, Nacionalismo e Capitalismo

O Estado afirmou-se como um aparelho essencial para delimitar um território (estado-nação) para exclusivo uso dos seus capitalistas, dos seus produtores de têxteis para exportação, dos seus armadores de navios comerciais, dos seus piratas/corsários, dos seus banqueiros, das suas colónias e, para a própria defesa face à concorrência. Essas funções agregaram-se sob uma ideologia – o nacionalismo – então simbolizado por um rei e, ainda, no norte da Europa, onde o capitalismo se mostrou mais desenvolvido, por uma igreja nacional cujo símbolo máximo era, também o rei (uma prática que vem sendo abandonada em tempos recentes). A forte concorrência externa, a conquista ou a rapina dos recursos do resto do planeta exigia uma escala que se iria materializar como a propiciada pelo aparelho de Estado, que constituía o topo e o elemento agregador do estado-nação.

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